A análise dos efeitos nas estratégias das empresas e das pessoas requer um acompanhamento próximo.
A reforma tributária era esperada por todos. Ela estava em estudo há anos no congresso, mas sempre era adiada por vários motivos. Porém, diante da dificuldade de avançar nas atividades econômicas e comerciais, cada vez mais prejudicadas pela complexidade operacional da legislação tributária atual, em relação às outras economias mundiais, não havia outra saída senão fazer a reforma.
As mudanças foram necessárias e profundas, pois afetaram todos os tributos e suas formas de cálculo. O tempo de implantação é suficiente para os ajustes que virão, pois só na prática se poderá ver a eficácia das mudanças e fazer as correções necessárias para atingir as metas e objetivos planejados, tanto na arrecadação dos três níveis de governo, quanto no desenvolvimento econômico e comercial do país. O objetivo principal é desenvolver a economia nacional como um todo e competir no mercado mundial. Um dos principais fatores se refere a carga tributária embutida nos custos dos nossos produtos e commodities, que limita nossa expansão econômica, tanto interna quanto externa. Os países que competem nos mercados internacionais têm custos tributários competitivos.
As mudanças exigem que os gestores das empresas revisem suas estratégias de planejamento e execução, pois afetam todas as premissas anteriores sobre custos e resultados. O mesmo vale para o governo nos três níveis: federal, estadual e municipal. Após os primeiros estudos e análises das mudanças e sua operação, poderão ajustar suas projeções e estratégias. O governo federal buscará manter a arrecadação planejada, assim como o estado e o município, e as empresas, por meio de seus gestores, ficarão atentos às variações causadas pelas mudanças. Portanto, todos devem acompanhar e se atualizar sobre as novidades, que serão divulgadas conforme o andamento dos processos e procedimentos operacionais.
As recomendações, abrangem vários aspectos, com os quais se devem redobrar os cuidados, principalmente com a composição dos custos das empresas, não só os custos diretos, mas com os indiretos também, pois, como mexeram em vários aspectos tributários, na tributação federal, estadual e na municipal, e nas regras em geral, é preciso estar atento, na composição dos custos indiretos, que sofrerão, também, acréscimos, derivados da reforma. Determinados tributos terão regulamentação dos municípios, e os prefeitos autonomia em determinar valores, por exemplo, o IPTU, dependendo do município e da atividade da empresa em seu território. Enfim, a recomendação é ter uma assessoria com suporte suficiente para cobrir toda a malha tributária que será apresentada, bem como a complexidade da mesma. A fase de transição e implantação, bem como as alterações de ajustes que serão feitas certamente, para se atingir as metas traçadas pelas autoridades do poder público.
Essa reforma, quando totalmente concluída, terá o intuito de colocar o país em igualdade de competitividade com os outros, que têm um sistema evoluído. Possivelmente, trará benefícios para todos que buscam um país economicamente e socialmente forte.
Fonte: Aqui