‘Drex’: o que é a nova moeda digital brasileira?

O Drex é a primeira moeda virtual oficial do Brasil, e também é chamada de Real Digital.

Na prática, ela servirá como uma nova expressão das cédulas físicas, já emitidas pelo BC, e será garantida pelos mesmos fundamentos e pelas mesmas políticas econômicas que determinam o valor e a estabilidade do real convencional, permitindo transações financeiras, transferências e pagamentos.

O Banco Central caminha para a implementação de uma moeda digital brasileira. Segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (7) pelo blog da Andréia Sadi, o BC decidiu batizar o primo do PIX — como a novidade está sendo chamada dentro da instituição — de Drex.

O projeto, no entanto, ainda está em fase de testes e não tem um cronograma oficial de lançamento. A expectativa é que a nova moeda seja liberada para o público no final de 2024, segundo o coordenador da iniciativa do real digital pelo BC, Fabio Araújo.

Na prática, a moeda digital de Banco Central (CBDC, na sigla em inglês) nada mais é do que uma nova representação do Real, só que 100% disponível em uma plataforma digital. Ou seja: o Drex é o Real, mas em plataforma digital.

O Drex deve ter utilidades parecidas às do sistema de pagamentos instantâneos, o PIX, mas há diferenças importantes. Entre elas, a possibilidade de compra e venda de títulos públicos, por exemplo. 

Para que serve o Drex?

De acordo com o Banco Central, a ideia é que a nova moeda digital brasileira possa ser utilizada em todas as atividades financeiras já disponíveis — como empréstimos, seguros e investimentos, por exemplo —, além de criar novas possibilidades de uso (como é o caso dos contratos inteligentes).

Além disso, segundo Araújo, do BC, a expectativa é que os custos dessas operações sejam menores, permitindo um maior acesso da população.

O BC ainda destaca que uma das diretrizes para o desenvolvimento da moeda digital é a interoperabilidade (capacidade de um sistema se comunicar com outro de forma transparente) com os meios de pagamento hoje disponíveis à população.

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Home office: Uma tendência em alta que não se confirmou

No início de 2020, os trabalhadores se depararam com uma realidade completamente nova. Devido à pandemia, funcionários de diferentes setores foram obrigados a desempenhar suas atividades longe dos escritórios das empresas, o que tornou as vagas nesse formato bastante populares por quase dois anos. Diante dessa situação, a expectativa para o futuro era de que as oportunidades de trabalho remoto continuassem a crescer significativamente nos próximos anos. No entanto, o movimento de retorno aos escritórios é o que está prevalecendo no mercado de trabalho.

De acordo com a plataforma de divulgação de ofertas de emprego Infojobs, mesmo com o crescimento de 16,6% entre novembro de 2022 e janeiro deste ano de vagas híbridas, elas ainda representam apenas 2,48% do total de vagas, sendo 2,7% totalmente remotas e 94,82% totalmente presenciais.

Uma opção para equilibrar a rotina é adotar o trabalho em formato híbrido, que combina a presença física no local de trabalho com o teletrabalho. Durante a pandemia, muitas empresas optaram por dividir a semana de trabalho dos seus funcionários entre o escritório e suas residências, e mesmo após o retorno à normalidade, algumas delas continuam a manter esse modelo em prática.

A implementação do home office pode ser auxiliada pelas práticas de monitoramento de funcionários. No Brasil, existem diversas ferramentas que possibilitam o monitoramento, como o acompanhamento das páginas acessadas e dos programas executados pelos colaboradores. Além disso, alguns softwares permitem a verificação periódica da localização dos funcionários por meio do computador corporativo.

É importante destacar que, atualmente, não há uma legislação específica que regulamente ou proíba o monitoramento de funcionários. Por isso, é recomendado buscar uma abordagem conciliatória entre empregados e empregadores.

Outro aspecto fundamental para a implementação do monitoramento de funcionários é garantir um planejamento adequado, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados, assegurando a preservação de informações confidenciais relacionadas aos titulares de dados. Além disso, é essencial manter uma comunicação transparente com os funcionários, informando-os sobre as políticas de monitoramento adotadas.

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Governo federal anuncia Plano Safra 2023/2024

Os recursos vão apoiar a produção agropecuária nacional até junho de 2024. Plano incentiva o fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis

O Plano Safra é um conjunto de políticas e medidas governamentais que visa impulsionar o desenvolvimento do setor agrícola no Brasil. A cada ano, o plano é atualizado com novas metas, diretrizes e recursos para apoiar os produtores rurais, promover a segurança alimentar e estimular o crescimento econômico do país.

O Plano Safra 2023-2024 foi anunciado pelo Governo Federal nesta semana e se destaca por seus investimentos recorde, com um montante de recursos financeiros disponíveis para financiamento agrícola. Esses investimentos visam incentivar a modernização e a ampliação da infraestrutura agrícola, impulsionar a adoção de tecnologias avançadas e promover a sustentabilidade no campo.

Uma das principais características do Plano Safra é o crédito rural facilitado. O governo disponibiliza linhas de crédito com condições especiais, taxas de juros mais baixas e prazos de pagamento adequados à realidade dos produtores. Essa facilidade de acesso ao crédito permite que os agricultores invistam em maquinário, insumos e tecnologias, aumentando sua produtividade e competitividade.

O pacote anunciado para pequenos produtores é de 77 bilhões de reais – 30% a mais do que no plano anterior. Já para médios e grandes agricultores, o montante é de 364 bilhões de reais. Um aumento de 27% em relação à safra passada. Para o setor, os valores são considerados bons.

A preocupação com a sustentabilidade ambiental é um componente essencial do Plano Safra 2023. O plano busca incentivar práticas agrícolas sustentáveis, promovendo a conservação dos recursos naturais, a preservação dos biomas e a mitigação dos impactos ambientais. São destinados recursos para projetos de agricultura de baixo carbono, recuperação de áreas degradadas e implementação de sistemas de produção mais eficientes e menos agressivos ao meio ambiente.

Do total de recursos disponibilizados para a agricultura empresarial, R$ 272,12 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, uma alta de 26% em relação ao ano anterior. Outros R$ 92,1 bilhões serão para investimentos (+28%).

Os recursos de R$ 186,4 bilhões (+31,2%) serão com taxas controladas, dos quais: R$ 84,9 bilhões (+38,2%) com taxas não equalizadas e R$ 101,5 bilhões (+26,1%) com taxas equalizadas (subsidiadas). Outros R$ 177,8 bilhões (+22,5%) serão destinados a taxas livres.  

As taxas de juros para custeio e comercialização serão de 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp e de 12% a.a. para os demais produtores. Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% a.a. e 12,5% a.a., de acordo com o programa. 

O fortalecimento dos médios produtores rurais também é destaque no Plano Safra deste ano, com maior disponibilidade de recursos para custeio e para investimento.  

Além disso, o limite de renda bruta anual para o enquadramento no Pronamp passa de R$ 2,4 milhões para R$ 3 milhões. A mudança leva em consideração a elevação dos preços dos produtos agrícolas.  

Fontes: Aqui e aqui

Você já ouviu falar nas Fazendas Verticais?

O conceito de fazenda vertical (vertical farm em inglês) foi cunhado em 1999 pelo biólogo Dickson Despommier, da Universidade de Columbia, em Nova York. Entretanto, Dickson não foi o primeiro a idealizá-lo, já que em 1979 o físico Cesare Marchetti já havia desenvolvido algo similar.

Uma fazenda vertical é um conjunto espacial destinado para a produção de alimentos e remédios em camadas verticais. Essa prática, pensada principalmente para os grandes centros urbanos, tem sido vista como a tecnologia do futuro para alimentar as próximas gerações. A ideia é utilizar instalações automatizadas com o menor impacto ambiental possível. A alternativa é considerada sustentável por seus defensores.

Em uma fazenda vertical, além da produção de alimentos e remédios em camadas empilhadas verticalmente, podem ser utilizadas superfícies inclinadas verticalmente e/ou integradas em outras estruturas como arranha-céus, armazéns e contêineres. As técnicas empregadas se resumem basicamente a agricultura de interior e tecnologia de agricultura com controle ambiental (CEA, na sigla em inglês), em que todos os fatores ambientais podem ser controlados. Essas instalações utilizam controle artificial da luz, controle ambiental (umidade, temperatura, gases, etc.) e fertigação. Algumas fazendas verticais usam técnicas semelhantes às estufas, onde o aproveitamento da luz solar natural pode ser complementado com iluminação artificial e otimizado com refletores metálicos.

O ecologista Dickson Despommier defende a instalação de fazendas verticais sob o argumento de que a agricultura vertical pode ajudar a reduzir a fome. De acordo com ele, mudar a maneira de usar a terra da forma horizontal para a vertical possibilita a redução da poluição e do uso de energia incorporada nos processos de agricultura.

Quem é a favor da instalação de fazendas verticais nas cidades afirma que, ao reduzir os custos de energia necessários para transportar alimentos aos consumidores, as fazendas verticais poderiam aliviar significativamente as mudanças climáticas produzidas pelo excesso de emissão de carbono atmosférico.

A vantagem da introdução em larga escala desta tecnologia seria multiplicar a superfície cultivável praticamente sem custo, o que possibilitaria devolver vastas áreas de terra ao seu estado natural. Além disso, os defensores do conceito argumentam que esta técnica reduziria significativamente os custos de transporte e logística para o fato de que as fazendas verticais estarem localizado na vizinhança imediata dos consumidores.

Por outro lado, os críticos do conceito argumentam que os custos da energia adicional necessária para iluminação artificial, aquecimento e outras operações da fazenda vertical superariam o benefício da proximidade do prédio com as áreas de consumo.

O idealizador da ideia, Despommier, argumenta que a tecnologia para construir fazendas verticais existe atualmente. Ele também afirma que o sistema pode ser rentável e eficaz. Nesse sentido, estudos mostram que já existem diversas fazendas verticais na Europa e na Ásia. Além disso, sugerem que essa prática está se espalhando por todo o globo, trazendo vários benefícios.

Fonte: Aqui

Declaração Anual de Rebanho 2023

Iniciou na ultima quinta-feira (01) e se estende até o dia 31 de outubro o prazo para declaração anual de rebanho 2023.

Como no ano passado, a atualização cadastral conta com informações detalhadas sobre a propriedade rural e os sistemas de produção animal. A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) espera receber 380 mil declarações, correspondentes ao número de estabelecimentos que trabalham com produção animal registrados no Sistema de Defesa Agropecuária (SDA).

Os formulários estão disponíveis no link www.agricultura.rs.gov.br/declaracao e podem ser entregues de duas formas. Na primeira, o produtor comparece à Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária de referência e informa verbalmente os dados a serem lançados. Com uma opção fácil de geração de senha do Produtor Online, ele assina digitalmente a declaração. Na segunda opção, o produtor baixa os formulários no site da Seapi, preenche e os entrega na Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA) ou no Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) de seu município.

A Declaração Anual de Rebanho conta com um formulário de identificação do produtor e características gerais da propriedade. Formulários específicos devem ser preenchidos para cada tipo de espécie animal que seja criada no estabelecimento, como equinos, suínos, bovinos, aves e peixes, entre outros. No formulário de caracterização da propriedade, há campos como situação fundiária, atividade principal desenvolvida na propriedade e somatória das áreas totais, em hectares, com explorações pecuárias. Já os formulários específicos sobre os animais apresentam questões sobre finalidade da criação, tipo de exploração, classificação da propriedade e tipo de manejo, entre outros.

Fontes: Aqui e aqui

A importância da Tecnologia na Agricultura Familiar

A maior parte do trabalho desenvolvido nas pequenas propriedades rurais ainda é feita de forma manual e, em alguns casos, até mesmo rudimentar. Em contrapartida, a implantação de recursos tecnológicos na agricultura familiar torna possível o aumento da eficiência na produção, o que leva, consequentemente, à elevação dos ganhos.

Cada produtor precisa identificar quais são as melhores ferramentas para a sua produção, mas primeiro é necessário que recebam conhecimento técnico que permita compreender como adaptar da melhor maneira as opções do mercado ao seu negócio. Assim, a capacitação se torna indispensável para o uso de mecanismos técnicos para enfrentar as adversidades e poder elevar a produtividade.

A tecnologia pode ser usada em vários estágios do processo de produção, reduzindo os gastos e dando maior celeridade e eficiência a todo o processo.

Uma das principais vantagens da tecnologia é a possibilidade de acesso a informações em tempo real sobre o clima, o solo, a irrigação e outras variáveis relevantes para a produção agrícola. Com base nesses dados, os agricultores podem tomar decisões mais informadas sobre quando plantar, irrigar, aplicar fertilizantes ou proteger as plantações contra pragas e doenças.

A adoção de tecnologias modernas pode assegurar além do aumento da produtividade, a redução dos custos de produção e a oferta de alimentos com qualidade. Entre os benefícios podemos destacar a redução do consumo de água, fertilizantes e pesticidas, o que, além de proporcionar maiores lucros, reduz o custo do produto. A tecnologia também reduz os impactos da agricultura no ecossistema, o escoamento de produtos químicos nos rios e águas subterrâneas, tornando o negócio mais sustentável.

Felizmente, temos muitas tecnologias disponíveis e em desenvolvimento. Tecnologias que com certeza irão contribuir para a melhoria de todo o processo de produção agrícola. No entanto, não podemos de forma alguma desconsiderar aquelas tecnologias, tidas como antigas por alguns, mas indispensáveis para assegurar níveis de produtividade dentro dos padrões almejados, especialmente quando estiver em jogo, recursos não renováveis como é solo.

Dada as dimensões e as diversidades existentes no Brasil, não podemos deixar de considerar os esforços necessários para que todos, tenham acesso às tecnologias disponíveis.

A FocoSys está implementando diversas tecnologias no setor agrícola, as quais podem ajudar você, pequeno produtor, a aprimorar a produtividade de sua atividade e obter um maior controle sobre seu faturamento. Se você tiver alguma dúvida ou quiser obter mais informações sobre como podemos auxiliá-lo, entre em contato conosco por meio do formulário e teremos o prazer de explicar melhor.

Fontes: Aqui e aqui

Decreto nº 56.670/2022 Vinculação do comprovante de pagamento eletrônico com a NFC-e

Foi publicado em setembro de 2022, o Decreto nº 56.670/2022, no Diário Oficial do Rio Grande do Sul, com alterações importantes para emissão da Nota Fiscal de Consumidor eletrônica – NFC-e, modelo 65.

O Decreto trata da interligação entre a impressão da NFC-e e o comprovante de pagamento no mesmo equipamento.

Junto ao decreto, temos a publicação da Instrução Normativa nº 81/2022, trazendo tanto orientações quanto a vinculação do comprovante de pagamento eletrônico com a NFC-e, como também o cronograma de obrigatoriedade para os contribuintes deste estado.

Como está o cronograma de implantação do Decreto nº 56.670/2022

Com a publicação da IN 37/23 o cronograma quanto a obrigatoriedade na vinculação do comprovante de pagamento eletrônico com a NFC-e ficou da seguinte forma:

  • 01/04/23 – para estabelecimentos cuja atividade econômica esteja enquadrada no CGC/TE nas classes 4711-3 e 4712-1 da CNAE, tais como: hipermercados, supermercados, minimercados, mercearias e armazéns; e cujo faturamento da empresa no ano de 2022 tenha sido superior a R$ 1.800.000,00;
  • 01/07/23 – para estabelecimentos cujo faturamento da empresa no ano de 2022 tenha sido superior a R$ 720.000,00;
    01/10/23 – para estabelecimentos cujo faturamento da empresa no ano de 2022 tenha sido superior a R$ 360.000,00;
  • 01/01/24 – para os demais estabelecimentos.

Fontes: Aqui e aqui

O Impacto do Chat GPT no Brasil

Desenvolvido pela OpenAI, o Chat GPT é uma IA avançada baseada na arquitetura GPT (Generative Pre-trained Transformer). Este modelo utiliza algoritmos de aprendizado profundo para entender e gerar texto de forma mais natural e coerente do que as tecnologias anteriores. O Chat GPT é capaz de realizar tarefas como responder perguntas, redigir textos, traduzir idiomas e muito mais.

Chat GPT no Brasil

Uma das principais áreas de impacto do Chat GPT no Brasil é o atendimento ao cliente. Empresas de todos os tamanhos têm adotado chatbots baseados no Chat GPT para melhorar a qualidade e eficiência do atendimento.

Os chatbots baseados no Chat GPT podem funcionar 24 horas por dia, 7 dias por semana, permitindo que as empresas forneçam suporte contínuo aos clientes sem a necessidade de aumentar seus recursos humanos. Isso resulta em economia de custos e maior satisfação do cliente, graças à disponibilidade e rapidez nas respostas.

O Chat GPT também tem sido um catalisador para a inovação e o crescimento econômico no Brasil. Startups e empresas estabelecidas têm utilizado a tecnologia para desenvolver soluções inovadoras em diversos setores, como saúde, educação, finanças e varejo.

A capacidade do Chat GPT de entender e gerar texto em vários idiomas, incluindo o português, tem sido crucial para impulsionar a transformação digital no Brasil. A adoção dessa tecnologia tem ajudado a democratizar o acesso a informações e serviços, especialmente em áreas remotas e comunidades desfavorecidas.

Tem sido usado no desenvolvimento de aplicativos e plataformas que facilitam a comunicação entre usuários com diferentes habilidades linguísticas, ajudando a superar barreiras culturais e geográficas. Isso tem sido particularmente importante no Brasil, onde a diversidade linguística e a disparidade socioeconômica são significativas.

A IA também é utilizada para tornar os serviços públicos mais eficientes e acessíveis. Governos municipais e estaduais têm adotado chatbots e assistentes virtuais para fornecer informações e serviços aos cidadãos de maneira mais rápida e conveniente. Isso inclui áreas como transporte público, saúde, educação e assistência social.

Embora o Chat GPT tenha trazido muitos benefícios para o Brasil, também há desafios e considerações éticas a serem abordados. Um dos principais desafios é garantir a privacidade e a segurança dos dados dos usuários. Com a crescente quantidade de informações pessoais sendo processadas por IA, é essencial estabelecer regulamentações e práticas robustas para proteger a privacidade dos cidadãos.

O futuro do Chat GPT no Brasil

O Chat GPT tem um enorme potencial para continuar transformando o Brasil nas próximas décadas. À medida que a tecnologia avança e se torna ainda mais sofisticada, espera-se que ela seja cada vez mais integrada em nossas vidas diárias, melhorando a forma como nos comunicamos, trabalhamos e aprendemos.

Para que o Brasil aproveite ao máximo os benefícios do Chat GPT, é importante investir na educação e capacitação de profissionais em IA, bem como incentivar a pesquisa e desenvolvimento nessa área. Além disso, é crucial abordar os desafios éticos e de privacidade associados ao uso da IA, garantindo que a tecnologia seja utilizada de forma responsável e benéfica para todos.

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Os impactos da Reforma Tributária 2023 no Varejo

Pense em uma grande empresa varejista que vende produtos em várias categorias e possui lojas em diferentes estados, além de um e-commerce que emite um grande número de notas fiscais diariamente. Como cada um dos 27 estados possui suas próprias regras de ICMS e cada um dos 5.570 municípios tem suas próprias regras de ISS, o cumprimento das obrigações acessórias é um desafio significativo

Com a proposta da reforma tributária no varejo, o IVA (imposto sobre valor agregado) deve ter alíquota uniforme para todos os bens e serviços com legislação e regulamento unificados. A adoção de uma única alíquota é fundamental para distribuir melhor a carga tributária entre os setores econômicos. Com o aproveitamento integral dos créditos tributários, que torna a sua incidência não cumulativa e exclusiva no consumo final (não se aplica nas exportações e investimentos).

Simplificar e unificar os impostos sobre o consumo poderá deixar a vida no varejo menos burocrática.

Por último, é importante destacar a transparência como um ponto fundamental. Com a implementação do IVA, os contribuintes terão uma compreensão mais clara de quanto estão pagando em tributos ao adquirir um produto ou serviço.

Atualmente temos quatro projetos, sendo dois projetos de lei (PL) e dois projetos de emendas constitucionais (PEC) que se destacam no Congresso. São eles:

[1] PL 3887/2020 – que tem por objetivo a simplificação das contribuições para o PIS e para a Cofins, tornando-se um único tributo, o CBS (Contribuição sobre Operações com Bens e Prestações de Serviços)

[2] PL 2337/21 – que trata basicamente dos novos pilares atrelados ao Imposto de Renda (IR), ou também conhecido como “Reforma do Imposto de Renda”.

[3] PEC 110/2019 – este surgiu através de iniciativa do Senado Federal, e é o principal desdobramento quando se fala em reforma tributária.

[4] PEC 45/2019 – este surgiu com base na PEC 110/2019, mas por iniciativa da Câmara dos Deputados.

Importante ressaltar que ambos os projetos têm essencialmente um mesmo objetivo em comum: simplificar e unificar a arrecadação de vários tributos que têm diferentes fatos geradores atrelados ao consumo em um só, o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).

A reforma tributária ocasionará mudanças no sistema tributário nacional e o varejo por ser “a ponta final” será um dos mais impactados, isso porque atualmente temos uma carga tributária alta, legislações complexas e custos elevados pelos desembolsos acessórios exigidos dos contribuintes, penalizando a porção da população menos favorecida e empresas que estão em conformidade com o fisco.  Nos deparamos com o dobro de tributação ao longo da cadeia produtiva devido à coexistência entre impostos cumulativos e não cumulativos (ICMS, ICMS ST com muitas tributações distintas conforme o setor econômico, PIS e COFINS com algumas modalidades, ISS, entre outros) com desafios na utilização de créditos tributários.

Fontes: Aqui e aqui

Nota Fiscal do Produtor Rural passará a ser obrigatória a partir de maio de 2024

A Nota Fiscal de Produtor eletrônica é um documento fiscal digital que substituirá a Nota Fiscal de Produtor em papel. O intuito principal da sua regulamentação é promover a padronização e a uniformização da circulação de documentos fiscais entre os estados, em conformidade com as orientações do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A transição será gradual, seguindo um cronograma dividido por tipo de transação. Essa obrigatoriedade é causada em decorrência do AJUSTE SINIEF nº10, do CONFAZ da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil divulgado em abril de 2022.

A substituição do modelo Bloco de Produtor Rural 04, pelo novo modelo Nota Fiscal Eletrônica 55 tem o potencial de reduzir os gastos com a produção e distribuição de notas fiscais em papel em cada estado, proporcionando uma alternativa mais econômica e eficiente. Adicionalmente, os produtores rurais terão um custo reduzido, uma vez que não será mais necessário se deslocarem até as prefeituras para retirar e devolver os talões de produtor. Além disso, há um menor risco de perda ou dificuldade em comprovar o documento junto ao governo.

A utilização do certificado digital, que exerce a mesma função que o CPF ou CNPJ digital, assegura a validade jurídica dos documentos e promove maior eficiência e segurança ao processo. Essa medida oferece mais agilidade na emissão e na tramitação das notas fiscais eletrônicas do produtor rural. Ainda, a uniformização tem como objetivo a preservação do meio ambiente por meio da redução do consumo de recursos naturais, como água e árvores, uma vez que a substituição do papel pela versão digital das notas fiscais do produtor rural diminui a demanda por matéria-prima.

A obrigatoriedade da Nota Fiscal de Produtor eletrônica afetará os produtores rurais que emitem notas fiscais para a venda de seus produtos. A medida iniciará com produtores de maior faturamento ou com vendas para fora do país ou estado, e seguirá até atingir todos os usuários do atual Bloco do Produtor Rural.

Entre os benefícios de realizar esse processo digital estão a rápida emissão e consulta da nota fiscal eletrônica em anexo com as vendas, que ajuda tanto no controle do produtor quanto na apresentação dessas informações para alguma instituição financeira e assim auxiliar na comprovação de renda. Por você ter a nota fiscal anexada às informações de venda, consegue acompanhar fielmente os resultados da sua produção.

Se você ficou interessado, entre em contato conosco e saiba como a FocoSys pode ajudá-lo a emitir a Nota Fiscal do Produtor Rural.